
A oferta universal da testagem anti-HIV aos pacientes com tuberculose é a principal estratégia do governo para reduzir o número de mortes resultante da coinfecção com o vírus da aids. A afirmação é do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, durante apresentação dos dados do Boletim Epidemiológico Tuberculose 2012, que aconteceu hoje (26), em Brasília.
De acordo com o secretário, enquanto em 2001 apenas 25% dos pacientes com tuberculose faziam o teste para saber se tinham aids, em 2010, 60% foram testados. A tuberculose é a doença que mais impacta na mortalidade dos pacientes de aids, que ficam muito mais suscetíveis à infecção por conta do enfraquecimento do sistema imunológico. Só para se ter uma ideia, em 2011, entre os casos novos de tuberculose notificados, 10% eram de pessoas que tinham HIV.
Na região Sul está o maior percentual de coinfecção: 18,6% dos doentes com tuberculose também têm o vírus da aids. O número – quase o dobro da média nacional – está relacionado à ampliação do diagnóstico. É no sul do país que registra-se o maior percentual de realização do exame anti-HIV: 67,1%. Santa Catarina, que testa 83,7% dos pacientes com tuberculose, tem a taxa mais alta de coinfecção do país: 21,1%.
As pessoas que vivem com HIV/aids são uma das populações mais vulneráveis à tuberculose. “A incidência é 30 vezes maior entre esse grupo”, afirmou Jarbas Barbosa. Indígenas, moradores de rua e população carcerária compõem os outros grupos mais suscetíveis.
Para o secretário, os determinantes sociais influenciam diretamente nas estatísticas. “Cerca de 24% dos casos novos são em pessoas em situação de pobreza. Por essa razão, cada vez mais devemos buscar sinergia entre os programas sociais e os de saúde”, afirmou.
Por outro lado, o número de casos da doença na população em geral diminuiu 3,54% de 2010 para 2011 (de 71.790 para 69.245), o que já é, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um sinal de que a estratégia de enfrentamento da doença está no caminho certo. “É a primeira vez que fechamos o ano com menos de 70 mil casos registrados. A doença já vem diminuindo no Brasil, mas intensificamos essa curva de redução”, disse o ministro.
Segundo o boletim, a taxa de incidência (número de casos para cada 100 mil habitantes) da doença no Brasil caiu 15,9% na última década. Em 2001, foram registrados 42,8 casos. Em 2011 foram 36. O número de mortes também diminuiu no mesmo período. O país registrou 3,1 óbitos para cada grupo de 100 mil pessoas em 2001, reduzindo para 2,4 em 2010.
De acordo com o secretário, enquanto em 2001 apenas 25% dos pacientes com tuberculose faziam o teste para saber se tinham aids, em 2010, 60% foram testados. A tuberculose é a doença que mais impacta na mortalidade dos pacientes de aids, que ficam muito mais suscetíveis à infecção por conta do enfraquecimento do sistema imunológico. Só para se ter uma ideia, em 2011, entre os casos novos de tuberculose notificados, 10% eram de pessoas que tinham HIV.
Na região Sul está o maior percentual de coinfecção: 18,6% dos doentes com tuberculose também têm o vírus da aids. O número – quase o dobro da média nacional – está relacionado à ampliação do diagnóstico. É no sul do país que registra-se o maior percentual de realização do exame anti-HIV: 67,1%. Santa Catarina, que testa 83,7% dos pacientes com tuberculose, tem a taxa mais alta de coinfecção do país: 21,1%.
As pessoas que vivem com HIV/aids são uma das populações mais vulneráveis à tuberculose. “A incidência é 30 vezes maior entre esse grupo”, afirmou Jarbas Barbosa. Indígenas, moradores de rua e população carcerária compõem os outros grupos mais suscetíveis.
Para o secretário, os determinantes sociais influenciam diretamente nas estatísticas. “Cerca de 24% dos casos novos são em pessoas em situação de pobreza. Por essa razão, cada vez mais devemos buscar sinergia entre os programas sociais e os de saúde”, afirmou.
Por outro lado, o número de casos da doença na população em geral diminuiu 3,54% de 2010 para 2011 (de 71.790 para 69.245), o que já é, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um sinal de que a estratégia de enfrentamento da doença está no caminho certo. “É a primeira vez que fechamos o ano com menos de 70 mil casos registrados. A doença já vem diminuindo no Brasil, mas intensificamos essa curva de redução”, disse o ministro.
Segundo o boletim, a taxa de incidência (número de casos para cada 100 mil habitantes) da doença no Brasil caiu 15,9% na última década. Em 2001, foram registrados 42,8 casos. Em 2011 foram 36. O número de mortes também diminuiu no mesmo período. O país registrou 3,1 óbitos para cada grupo de 100 mil pessoas em 2001, reduzindo para 2,4 em 2010.